Sem
nascente
(Carlos
Pedala)
O
verso vem lá além de mim
Inevitavelmente
Às
vezes é contente
Às
vezes é assim
Às
vezes é por ele
Sendo na verdade costume
A
gente mexe um pouco aqui
Corta
na própria carne
Na
esperança que se arrume
É
cheio de segredos
Tem
os seus mistérios
Surgiu
muito cedo
Desde
antes d’eu estar aqui
Em
analogia com água corrente
É rio sem nascente...
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