terça-feira, 6 de agosto de 2013

SEM NASCENTE

Sem nascente
(Carlos Pedala)

O verso vem lá além de mim
Inevitavelmente
Às vezes é contente
Às vezes é assim
Às vezes é por ele
Sendo na verdade costume
A gente mexe um pouco aqui
Corta na própria carne
Na esperança que se arrume
É cheio de segredos
Tem os seus mistérios
Surgiu muito cedo
Desde antes d’eu estar aqui
Em analogia com água corrente
É rio sem nascente... 

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