No Arpoador
(Carlos Pedala)
O campo semântico
Da linguagem dos pássaros
ou os pântanos em que por
vezes me encontro
passeando de bicicletas sem
rodas
no silêncio das vielas das
favelas cariocas
em meio ao fogo e aos tiros
aprecio a estética do desespero
e o vento batendo, batendo
portas
semiabertas feito os sonhos
os sonhos desfeitos no
asfalto
no lindo desfilar dos carros
no lindo desfilar dos meninos
dos morros
desafiando a tudo, desafiando
a todos
no abrir-se pro mundo
próximo as pedras do Arpoador
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