Brilho
(Carlos
Pedala)
Gaivotas
cruzam pensamentos
Nos cimentos do Rio de Janeiro
Suspensos
como móbile de bicicletas
Nadamos
feitos de superfície e plumas
planos de água
doce de veneno
Brilhos
sintéticos e espelhos nos curam
De nós
mesmos
E de balas
que atravessaram caminhos
Aprisionando
celacantos e anjos
Expomos
fotos de meninos mortos,
Sorrindo,
Lutamos
pelo sucesso e pelo fracasso
Do que
seremos
A miséria
do que demonstramos
é o melhor que somos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário