Fenomenologia de bicicletas
(Carlos Pedala)
Escrever é tarefa fácil, posto
sem esforço.
Tal qual andar de bicicleta.
Talvez mesmo sem remédio.
As palavras imanam
feito formigas brotando de
dentro da
terra. Seguem em fila.
Já bater o martelo cansa,
catar feijão,
esculpir diamantes. Temáticas
livres,
Versos soltos: sem rimas e
sem métricas.
Arrumar paradoxos. Escolher quebras
de sentido.
É o poema pronto para ser
lido.
Quem sabe algo se esclareça?
Tudo é possível na interseção
imagética do sujeito
e do objeto. É ali onde há palavra nua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário