Language
(Carlos Pedala)
We can to think of the Money.
Do you have money?
We need to think in English.
Do you speak English?
You don’t rich?
You’re broke.
Don’t worry.
Don’t have you work?
Relax.
The time is money.
You have the time.
You must study English.
You have the time.
You are rich.
Because the time is money.
Of course, if you think in English.
sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
ILHA DE FIDEL CASTRO
Ilha de
Fidel Castro
(Carlos
Pedala) Para Walter
Ele fala
sobre poesia
de poesia e
de música
da algazarra
do pátio da escola
existente no
caminha de casa
dos poetas
conseguirem retirar
a poesia das
coisas mais simples
do
cotidiano, do dia a dia
da citação do
nome de um colega,
dá sugestões
cheio de entusiasmo,
cheio de vida
fala sobre coisas
bonitas e constatações
cita de
cabeça o texto lido
de autor não
lembrando no momento
de como se
deu a escravidão em Cuba
diz que o tem
guardado para nos entregar
fala que não
é poeta
e, sem o
saber, faz com que sintamos saudades
da ilha de
Fidel Castro,
a qual nunca
visitamos...
THE MOVEMENT
The movement
(Carlos Pedala)
The long window
is stopped
Yes, it’s there
But take it easy
In the silence of the night
We are sleeping
While the stars in the sky
Get the ball rolling
The movement…
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
QUANDO A GENTE
Quando
a gente
(Carlos
Pedala)
De
repente já são uma e meia da manhã
Comprovadamente o tempo hoje
Passa
mais depressa,
São
coisas das ciências
Deve
ser porque o Universo está se expandindo
E
o tempo corre para acompanhá-lo
Nessa
expansão
De
qualquer forma
Aqueles
roqueiros já têm setenta e cinco anos
Embora
ainda apareçam jovens naqueles
Filmes
em preto e branco
O
tempo age assim, sorrateiro
A
linearidade dele é uma farsa
Repare
nas suas manhas
Nas
suas sanhas, nas suas manhãs
Quando
a gente repara, ele se demora
Quando
a gente esquece, ele vai embora...
DEMASIADAMENTE ASSIM
Demasiadamente
assim
(Carlos
Pedala)
A pessoa
nunca fala contigo
Você de fato
não existe
Olham
através de você
Não te
cumprimentam
Miram-se no
espelho do elevador
Naquele
momento a sós com o outro
Sem se
importarem com a sua presença
Entram no
ambiente onde você está e não o vêm
Nunca
perguntam pelos seus filhos
Nem riem
para você no corredor
Bastou te verem conversando no aquário do chefe
E te
transformam em confidente
Falam dos
próprios males
Da
ex-namorada
Da virada do
tempo
Das visitas à casa da mãe
Isso no decorrer
de uma escovada de dentes
A pessoa humana
é demasiadamente assim...
IN ENGLISH
In
English
(Carlos
Pedala)
Preciso
aprender inglês
Para
que você entenda
Não há palavra no português
De
tantas que já usei
Que
traduza o que eu não sei
Preciso
aprender inglês
Viajar
a outros mundos
Para
que você veja outra vez
Há
tantos lugares onde não estive
Deles
nem sei, nem sei
Preciso
aprende inglês
Para
dizer a você
Aquelas
coisas lindas dos filmes
Para
te fazer feliz e você sorrir
Embora
eu não entenda...
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
SMILE FOR YOU
Smile for you
(Carlos Pedala)
The long journey
The nice day in my way
I’m dreaming
The sweet dream
The nice day
Like in the morning sun
I just can’t smile for you
The nice day in my way
I’m dreaming
The sweet dream
The nice day in my way
After the long journey
Like in the morning sun
I’m dreaming, the sweet dream
But I can’t smile for you…
THE NYMPH'S REPLY TO THE SHEPHERD
The Nymph’s reply to the Shepherd
(Sir Walter Raleigh)
If all the world and love were young,
And truth in every shepherd’s tongue,
These pretty pleasures might me move
To live with thee and be thy Love.
But time drives flocks from field to fold;
When rives rage and rocks grow cold;
And Philomel becometh dumb;
The rest complains of cares to come;
The flowers do fade, and wanton fields
To wayward Winder reckoning yields;
A honey tongue, a heart of gall,
Is fancy’s spring, but sorrow’s fall.
Thy gowns, thy shoes, thy beds of roses,
Thy cap, thy kirtle, and thy posies,
Soon break, soon wither – soon forgotten,
In folly ripe, in reason rotten.
Thy belt of straw and ivy-buds,
Thy coral clasps and amber studs, -
Alf these in me no means can move
To come to thee and be thy love.
But could youth last, and love still breed,
Had joys no date, nor age no need,
Then these delights my mind move
To live with tree and be thy Love.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A ALMA DA GENTE
A
alma da gente
(Carlos
Pedala)
A
alma da gente é transparente
É
sem limite, é sem estrofe
Quando
a gente cala o que consente
É
a alma da gente
A
alma da gente é o que exala
O
perfume que a gente sente
Após
o banho, lavado o corpo
Lavada
a mente
A
alma da gente é de onde
A
gente fala o que não cala
E
o que cala é somente
A
alma da gente
A
alma da gente é sopro
No
barro, é sopro na lama
É
inteiramente corpo
Quando
a gente é chama
A
alma da gente é tudo
Que
a gente não repara
É
o que traz a calma
Após
o corpo pedir gente...
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
DE CADA DIA
De cada dia
(Carlos Pedala)
O homem vai atravessando a rua
Já se vê a passagem do tempo
Os efeitos do sol silencioso
Os efeitos da vida
Não obstante à coisa calada
Não dita
Esquecida num quanto da sala
Em suspense
Antítese da vida
Ator atrás da coxia
Esperando a deixa
Esperando o momento exato para entrar em cena
E levar
Para o silêncio
Esse calar de cada dia... domingo, 25 de agosto de 2013
IN MY HEART
In my heart
(Carlos Pedala)
Without you
Walking in the dark
Of the cool night
Without a dream in my heart
I see the moonlight
Without you
I see the moonlight
The moonlight
Without a dream in my heart
In my heart
In my heart
E SORRIR
E
sorrir
(Carlos
Pedala) A Mario Quintana
Quando
se vê já passaram cinquenta anos
Na
manhã de domingo
O
silêncio é quebrado pela buzina dos carros
As
palmeiras da Rua Paissandu dançam
Num
balanço suave ao sabor do vento
O
jogo de luzes: claro e escuro
Brincam
sossegados
Nem
há motivos para aflições ou receitas mágicas
De
algum remédio
Alguma
fórmula poética
Alguma
cura
Da
inexorável passagem do tempo
Esse
elemento cheio de segredos
Eterna
criança
A
zombar de tudo o que façamos
A
nos pregar peças
Talvez
o melhor seja achar graça
E
sorrir...
19
19.
(Edward Estlin Cummings)
may my heart always be open to little
birds who are the secrets of living
whatever they sing is better than to know
old if men should not hear them men are old
may my mind stroll about hungry
and fearless and thirsty and supple
and even if ist’s sunday may i be wrong
for whenever men are right they are not young
and may myself do nothing usefully
and love yourself so more than truly
there’s never been quite such a fool who could fail
pulling all the shy over him with one smile
(Edward Estlin Cummings)
may my heart always be open to little
birds who are the secrets of living
whatever they sing is better than to know
old if men should not hear them men are old
may my mind stroll about hungry
and fearless and thirsty and supple
and even if ist’s sunday may i be wrong
for whenever men are right they are not young
and may myself do nothing usefully
and love yourself so more than truly
there’s never been quite such a fool who could fail
pulling all the shy over him with one smile
sábado, 24 de agosto de 2013
DE ALEGRIA
De
alegria
(Carlos
Pedala)
Fale
devagar
Fale
bem baixinho
O
dia vem chegando
Ouça
os passarinhos
Eles
cantam de alegria
Eles
não têm garantias
Nem
seguro de vida
Eles
cantam de alegria
Deixe
o silencio chegar
É
a luz do dia
É
por isso que cantam
os
passarinhos de alegria
Mesmo
presos nas gaiolas
Eles
cantam o nascer
de
um novo dia
Você
não liga para isso?
Então,
ouça os passarinhos
E
fale bem baixinho
Eles
cantam o novo dia...
DE VOCÊ
De
você
(Carlos
Pedala)
Por
favor, não diga nada
Nada
Não
fale coisa alguma
Nem
um verso
Nada
Não
interessa o que você tem a dizer
Não
interessa o que você pensa
Nem
o que você tem a dizer sobre você
Não,
não quero saber de você
Não
quero saber de você
Saber
de você
De
você
Você...
TO A YONG POET
To a young poet
(Edna St. Vincent Millay)
Time connot break the bird’wing from the Bird.
Bir and wing together
Go down, one feather
No thing that ever flew,
Not the lark, not you.
Can die as others do.
SO HAPPY
So happy
(Carlos Pedala)
I have ridden a bike
In the streets of the big city
Listen to music on MP3
Sing songs are in English
No matter if I’m in a market in Santiago do Chile
Or one bar in Buenos Aires
Are song that do not understood
They are in another language
And they play all day
No I never have it understood
Chew one sandwich Macdonald
eye the shy blue and feel so happy…
(Carlos Pedala)
I have ridden a bike
In the streets of the big city
Listen to music on MP3
Sing songs are in English
No matter if I’m in a market in Santiago do Chile
Or one bar in Buenos Aires
Are song that do not understood
They are in another language
And they play all day
No I never have it understood
Chew one sandwich Macdonald
eye the shy blue and feel so happy…
FLOPPED OVER
Flopped over
(Carlos Pedala)
I’m from Brazil
I have sex appeal
I’m Latin American
But I want American the way life
I drink a coffee in shopping market
I connect myself to internet
I see Hollywood movies
I have good luck
I delete what’s bad
But I don’t know what’s bad
What’s bad
What’s bad
Then, my heart flopped over…
REFERENCE
Reference
(Carlos Pedala e Ronaldo Thibes)
The moon is thine,
Though from here it seems tiny,
Thou have to it decipher,
The math would simply define,
Then all would be fine.
Though from here it seems tiny,
Thou have to it decipher,
The math would simply define,
Then all would be fine.
Oui, mon ami,
The moon is mine,
But the moonlight is our,
At any distance,
The speed of light takes us.
And time,
Ah, time, old friend,
Will always be a reference,
Just a reference…
Just a reference…
THE GARDEN
The
Garden
(Ezra
Pound)
En
robe de parade. Samain
Like a sheein of losso silk blown against a wall
She walks by the railing of a path in Kensington
Gardens,
And she is dying piece-meal
of
a sort of emotional anaemia
And round about there is a rabble
Of the filthy, sturdy, unkillable infants of the very
poor.
They shall inherif the earth
In her is end of breeding.
Her boredom is exquisite and excessevi.
She would like some one to speak to her,
And is almost afraid that I
will commit that indiscretion.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
ÀS VEZES ASSIM
Às
vezes assim
(Carlos
Pedala)
Há
o céu por cima da gente
Dos
nossos negócios
A
cima da gente
Às
vezes azul
Às
vezes blue
Há
o céu por cima da gente
Das
nossas patentes
A
cima da gente
Às
vezes nuvens
Às
vezes gray
Há
o céu por cima da gente
Dos
nossos limites
A
cima da gente
Às
vezes fim
Às
vezes assim...
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
SHE
She
(Carlos Pedala)
the city sky
in the city of mountains
the sky collides with the mountains
She is on my side
She speaks on a cell phone
she says things I can’t say
I can’t say
because I don’t know
but I see the sky that she doesn’t see
She doesn’t see
but I feel her perfume
and I'm curious to know
who is she?
but the journey ends and even though she saw
never see her
not even know it
never
see her...
AMOR E DOR
Amor e dor
(Carlos Pedala e Eber de Freitas)
No bar em Copacabana
Na noite fria
Latino-americanos
Americanas manias
Queriam saber
Rimar amor e dor
O batuqueiro no batuque do cinzeiro
A música do compositor
Compondo em desatino
Sem saber se seria a vida prosa ou poesia
Sem saber se ficava ou se partia
Sem saber se a vida seria prosa ou poesia
Sem saber rimar amor e dor
ETERNAMENTE PASSAGEIRAS
Eternamente
passageiras
(Carlos
Pedala)
Em
algum momento as coisas
Começaram
a andar erradas
Eis
você aqui
Completamente
sozinho
Agora
só resta a escuridão
Ninguém
quer ouvir suas lágrimas
Não,
ninguém mais tem tempo para isso
Nem
adianta insistir
Só
você perceberá
Sim,
estão rolando em sua face
Look
around you
Aonde
foram os amigos?
Look
around you
Aonde
foram todos?
O
nome disso é realidade
But
keep calm
Logo,
tudo vai passar
As
coisas são assim mesmas
Eternamente
passageiras...
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
THE ROCK
The Rock
(Carlos Pedala)
Tears in the clock
The time’s a player
My face isn’t more mine
Something disappeared
I don’t hear the rock
Tears in the clock
The time’s a player
I not have money
Not found my pony
Nevermore heard the rock
Tears in the clock
The time’s a player
I have account drugstore
And my baby's gone
I don’t hear the rock
(Carlos Pedala)
Tears in the clock
The time’s a player
My face isn’t more mine
Something disappeared
I don’t hear the rock
Tears in the clock
The time’s a player
I not have money
Not found my pony
Nevermore heard the rock
Tears in the clock
The time’s a player
I have account drugstore
And my baby's gone
I don’t hear the rock
LUNATIC
Lunatic
(Carlos Pedala)
The moon is mine
The shy
In the night
The dark and the light
The moonlight
The physical effect in human is right
Talked to the magazine
But the moon is mine
Opened my mind
The universe is mine
I’m part of it again
The moonlight is mine
I'm a lunatic man...
DO COMPUTADOR
Do
computador
(Carlos
Pedala)
Teclando
Alt+245, lembrei-me dela
Morava em
Maricá
Acordava bem
cedo para trabalhar
Era uma moça
bonita
Sem ser
assim, assim em demasia
Era como se
falava antigamente
Bem apanhada
Trabalhava
na Prefeitura do Rio
Depois foi
embora para o Paraguai
Foi
trabalhar com o pai
Um dia
reapareceu falando castelhano
Por época do
seu cumpleaños
Nunca mais
soube dela
Nunca mais
pensei nela
Até há pouco
Quando
saltou do meio do teclado
Do computador...
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
A PALAVRA TEM
A
palavra tem
(Carlos
Pedala)
A
palavra que bate na rocha
Sai
de dentro de um infinito de coisa
Bate
na rocha e quebra
Preservando o bocado de força
Quando
bate na rocha
Asa
de gaivota
Broa
A
palavra que bate na rocha
Empedra,
perdoa
Quebra
Racha
O
nada de haver em ninguém
É
indecifrável a boca
A
boca que a palavra tem...
BEM CEDO
Bem
cedo
(Carlos
Pedala)
Quando
vem a manhã
A
manhã chega
É
promessa, incerteza
É
manhã, é de manhã
Pureza
pura natura
Beleza
Manhã
cedo
Raio
de sol
Contato
com natureza
Manhã
Lã,
vã, irmã
Enredo
manhã
Logo
cedo
Raio
de sol
Azul
de brigadeiro
Brinquedo
Manhã
Bem
cedo...
domingo, 18 de agosto de 2013
MOÇA
MOÇA
(Carlos
Pedala)
De
bicicleta pela curva do Glória
Na
curva do Hotel Glória
Apreciava
a casca da sua história
Aquela
moça à-toa
Surgiu
na sua sem pressa
Moça
à toa de pele roliça
De
vida preguiça
Mendiga
namorada da lua
Deitada
na brisa, na maresia
Moça
de coxa roliça
Cabelo
preguiça
De
vida sem esperança
Mendiga,
mas moça
À
toa na vida, moça da vida?
Moça,
moça, moça
Diante
da vida moça
Sem
pressa de moça
Preguiça
de moça
Se
Deus existir
Faço
essa prece pra ti
Que
ele nos ouça
E
não nos dê esperança
Moça...
sábado, 17 de agosto de 2013
TANTA POESIA
Tanta
poesia
(Carlos
Pedala)
Há
muita poesia
Nas
estantes lá da sala
Nem
há prateleiras
Dentro
do armário
Posto
que tudo ali é poesia
Drummond,
Vinicius, Gullar
É
há até aquele tal de Mário
Por
que há tanta poesia
A
gente nem desconfia
Outro
dia fui convidado
A
ouvir o que tinha a dizer
Uma
turma que já conhecia
Era
lá em Santa Tereza
Na
casa da Lygia Bojunga
Mal
começaram a falar
Tudo
eu já conhecia
Porém
jamais iria imaginar
Que
haveria tanta poesia
Guardada
no meu lar...
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
TARDE NA BARRA DA TIJUCA
(Carlos
Pedaço)
A gente
tinha a tarde inteira na Barra da Tijuca
A chuva
sorrateira caía
A tarde
inteira na Barra da Tijuca
O cheiro da
chuva existia
E a gente
tinha a vida inteira na Barra da Tijuca
E as nuvens de
chuva depois do horizonte
Do mar da
Barra da Tijuca
E os braços
que você me abria
Era o mar inteiro
da Barra da Tijuca
E o seu
sorriso era a vida inteira à tarde na Barra da Tijuca
E a vida era
a tarde da Barra da Tijuca
E o
horizonte era logo ali na frente da Barra da Tijuca
E era à
tarde na Barra da Tijuca
E a chuva
caia
E você me
abria os braços
E vida assim sorriaÀ tarde na Barra da Tijuca
DITOS
Ditos
(Carlos
Pedala) Para Lygia Bojunga
A
língua cruza aqueles versos
Conflitos
se chocam
Tempos
abertos, oceanos
Sinos,
sons, brilhos
Olhos
nos olhos
Palavras
leves se levantam
Ora
canto, ora lamento
Erguem-se
monumentos
Nuvens
Prantos
Ouvimos
em silêncio
O
silêncio em cada um
O
luar - para que saibamos -
É
o maior argumento
Mor,
mar, momentâneo
Momento
para clarear
Para
ficar bem claro
Tudo
aquilo que dissermos
Terá
sido dito...
REMÉDIO
Remédio
(Carlos
Pedala)
Há
bombas na Rua Pinheiro Machado
No
Cairo não há exatamente o número de mortos
Embora
não seja número exato
É
número composto e de fato
O
dia acordou com medo
O
medo é o lençol, o lenço
A
encobrir os corpos no Cairo
A
encobrir os rostos no bairro
Falamos
sobre negócios
A
fórmula para ficarmos ricos
O
próprio tempo de cada coisa
No
seu próprio tempo
A
poesia é matéria tão distante
De
repente, os taxis desapareceram
Toco
para Santa Teresa urgentemente
Vou
ver o luar e escutar o falar
Daquela
gente...
Assinar:
Postagens (Atom)