Poesia
(Carlos Pedala) Para Claudia
Barros
O que o poeta faz é verso.
A semente que aflora é muda.
A alegria que se cala é
triste.
A tristeza que se diz é linda.
As letras nas pontas dos
dedos
para serem digitadas na tela,
saídas do que não é nada.
Talvez, brinquedo feito
bicicletas
nas luvas e pés dos atletas.
Já a poesia vive pelos cantos.
Espalhada pelos planetas.
E mesmo nos confins do
universo,
não há como aprisioná-la,
nem fazê-la fria, nem a cultivando
por estéreis ciclovias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário