domingo, 2 de setembro de 2012

POESIA




Poesia
(Carlos Pedala) Para Claudia Barros

O que o poeta faz é verso.
A semente que aflora é muda.
A alegria que se cala é triste.
A tristeza que se diz é linda.

As letras nas pontas dos dedos
para serem digitadas na tela,
saídas do que não é nada.
Talvez, brinquedo feito bicicletas
nas luvas e pés dos atletas.

Já a poesia vive pelos cantos.
Espalhada pelos planetas.
E mesmo nos confins do universo,
não há como aprisioná-la,
nem fazê-la fria, nem a cultivando
por estéreis ciclovias.  

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