Recreio dos bandeirantes
(Carlos Pedala)
À tarde, ao fundo, a Pedra da
Macumba
e as bicicletas paradas
Nas avenidas os carros passam
de pressa
Pessoas assistem ao trânsito
das rodas
Sem tirar os olhos das telas
Que as coisas fiquem quietas
Não vamos tocar nelas
As mentiras estão presas
Em palavras que não nascem
prontas
Nas fotografias o reino da
felicidade
sendo o mundo fosso da poesia
e vítima de realidade
Quisera fosse mudo
para os ecos do dizer
Não há sol, não há luz, não
há nada
Na tristeza do entardecer
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