Mel e açúcar
(Carlos Pedala) Para Paulinha
A chuva te consumiria todinha
Gotinha por gotinha, inha, inha, inha
Mas poderia ser ninho
De tanto carinho
É fácil ficar sozinho
Em meio a zilhões de processos
de onde então surgira aquele
abraço
é a pergunta que faço
você diz que veio de lá longe
de dentro dos teus braços
reconfigurando os céus e o
universo
perdoemos aos especialistas
é impossível controlar as
taxas do sangue
de quem é feita somente de
afeto
e esse coração é tão doce
que ao pronunciar teu nome
as letras derretem na boca
sendo tudo em você puro
puro mel
e refinadíssimo açúcar
Se fosse tempo de poetas
Te faria alguns versos
Mas como sabemos
É o mundo hoje dos palhaços
Aceite, assim, essa graça
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