sábado, 27 de abril de 2013

TAMBÉM


Também
(Carlos Pedala) Pra Antônio Cícero

Nem sei o porquê escrevo poesia
Pois tenho pressa
E covardia

Realmente não sei
Nem tenho aspirações tão elegantes
Apenas pressa e covardia
Vivem em minha companhia

De fato, não faço a menor ideia
Mas faço poesia
Com pressa e covardia

Cai a noite, vem o dia
E eu por aí
Com pressa, poesia e covardia

Na verdade nem sei se o que faço é poesia
Pois as únicas coisas que tenho é presa,
é covardia

Ah, e me esqueci de mencionar
Um pouquinho de preguiça
Também...

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