E
sorrir
(Carlos
Pedala) A Mario Quintana
Quando
se vê já passaram cinquenta anos
Na
manhã de domingo
O
silêncio é quebrado pela buzina dos carros
As
palmeiras da Rua Paissandu dançam
Num
balanço suave ao sabor do vento
O
jogo de luzes: claro e escuro
Brincam
sossegados
Nem
há motivos para aflições ou receitas mágicas
De
algum remédio
Alguma
fórmula poética
Alguma
cura
Da
inexorável passagem do tempo
Esse
elemento cheio de segredos
Eterna
criança
A
zombar de tudo o que façamos
A
nos pregar peças
Talvez
o melhor seja achar graça
E
sorrir...
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