sábado, 31 de maio de 2014

porvir
(Carlos Pedala)

Na Rua da Alfândega intuo
cada instante da vida é começo
o tempo a nos embalar em seu ócio
o dom de iludir é seu negócio
sei não haver remédio pro mal do qual padeço
mas não há porque se sentir beócio
por mais que cuidemos há o inevitável tropeço
e o que quero guardar é o que mais esqueço  
façamos o futuro nosso sócio
estejamos prontos pra o que aconteça
o melhor ainda estar por vir
mudamos o passado no devir
é aqui e agora que a vida recomeça
sublime música vamos ouvir
o único destino é o porvir... 

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