de Paris
(Carlos Pedala)
no intervalo do
jogo
começo de ir embora
antes do tropeço em lugar comum
como qualquer
lugar comum por perto
o mar trás e aplaude
o cais
quando nele chega
a verdade do que
sobrou
enquanto a
tarde cai
e o silêncio
existente
num muro que já
nem existe mais
tão comum
como aquilo que o
mar aplaude quando dá no cais
e aquele poema estranho
parece que fui eu
quem fiz
bem que poderia
ser uma rua de Paris
bem como poderia ser um poeta inglês
mas fui eu quem
fiz
num lugar comum
tão aqui por perto
tão comum como se diz...
tão comum como se diz...
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