pra lá de algum
lugar
(Carlos
Pedala) Para Matilde Campilho
sou o sufoco
de manhã
saiu nas
ruas
cavalgando cavalos marinhos
o mar passou
por aqui
preenchendo elos
os sons dos
martelos
nos apartamentos vizinhos
medem a
pressão das artérias
aéreas janelas
no meio
encontro-me
só e sozinho
no meu
amanhã
sou outro
no
passaporte
há um
visto
de ternura
pra lá de algum
lugar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário