Ponto de vista
(Carlos Pedala)
As bicicletas vão ritmadas.
Os pedais no mesmo compasso.
Atravessam caminhos, vias,
rios
delgando formas, construindo
poesia.
Por onde passam, há alegria.
Não há chuva, não há dias
frios.
Vão em cores através dos
vales,
ou, quem sabe, na orla da
Cidade.
Sim, porque não? Paralelo ao
mar, às areias, ao calçadão
de Copacabana.
O Sol se abre acima dos
telhados,
esparramando-se inteiro.
Do Vidigal avista-se o Oceano
Atlântico.
Não importa quem, quer seja o
poeta,
quer seja o traficante de
AR-15 automático que veja.
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